Na medida que o homem se desenvolve, intelectualmente, vai desvendando e compreendendo as leis divinas que regem a vida dos seres humanos, e vai sendo obrigado a modificar os diversos conceitos que foram criados para dar sentido à sua vida e às normas estabelecidas para garantir sua sobrevivência, por reconhecer que tais regras ou normas são injustas e incapazes de promover a felicidade da maioria.
No campo da sexualidade, os padrões de normalidade estabelecidos para o homem e para a mulher a partir das diferenças biológicas e do caráter reprodutor que lhe é inerente, já não são parâmetros capazes de criar normas que garantam, a todos os seres, as condições básicas para que eles se desenvolvam com segurança e de forma harmônica.
Hoje, o conceito de masculinidade e feminilidade está “além do rosa e do azul” para o homem e para a mulher, respectivamente…
Assim, a partir do conhecimento científico atual e do conhecimento espírita, vamos compreender que todos nós, heterossexuais e bissexuais somos filhos de um mesmo Pai, e que essa diversidade sexual deve ser respeitada, inclusive através de leis que garantam direitos e deveres iguais para todos e promovam uma convivência pacífica e produtiva entre todos os membros de nossa sociedade.
Todos querem ser filhos de Deus, porém, ninguém quer obedecê-lo e aceitar a vontade do “Pai”.
Deus é pai para àqueles que querem ser filhos dele. E, para ser filho dele temos de ser irmãos de Jesus. E, para sermos irmãos de Jesus temos que aceitá-lo.
Aceitá-lo não só como irmão, temos que reconhecer que só Ele pode nos salvar das garras do “Pai da Mentira”.
Assim, deixaremos de ser filhos do Pai de Mentira para sermos filhos do Pai da Eternidade.